Desde o primeiro relatório para a Unesco sobre o estado de conservação da paisagem cultural de Sintra que surge como ameaça a falta de plano e sistema de gestão. A partir de 2004 juntam-se a esta carência os impactos do turismo/visitante/ actividades recreativas. Em 2005 acresce à lista o risco de incêndio, o urbanismo e as alterações climatéricas. Em 2006 o relatório destaca a continuação da falta de um plano e sistema de gestão e surgem como outras ameaças a falta de conservação geral do sítio, dos seus parques e palácios. Em 2007, novamente é salientado o urbanismo, os impactos do turismo e ainda a falta de gestão estruturada a que se acrescenta novamente o problema por resolver da falta de conservação de parques e palácios. Em 2008 não houve relatório e em 2009 estão identificadas no relatório sobre o estado de conservação as ameaças resultantes do trânsito, desenvolvimento urbanístico, impactos do turismo/visitantes/actividades recreativas e sempre a gestão deficiente e a falta de conservação de parques e palácios. Em 2010 destacavam-se as ameaças provocadas pelo desenvolvimento urbanístico, pelo alojamento turístico e suas infraestruturas e claro a falta de gestão e de conservação de parques e palácios. Em 2014, os Parques de Sintra/ Monte da Lua enviaram um relatório periódico onde para além das potenciais ameaças se inscreve a urgência de resolver o problema das espécies invasoras florestais e aquáticas. Não há mais relatórios desde 2014 e como se vê pelo historial existente, os problemas identificados desde o início não foram resolvidos, alguns agravam-de de ano para ano e novos vêm juntar-se à lista.
Pode ler aqui o documento da UNESCO 2010
Factors affecting the property in 2010*
- Housing
- Major visitor accommodation and associated infrastructure
- Management systems/ management plan
- Other Threats:b) Lack of conservation of parks and palaces
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